sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Etiqueta na dança



Já no século XIX, os aristocratas, especialmente os da corte francesa, se preocupavam com a questão da etiqueta na dança. Em 1854 foi publicado o livro “ Arte da Dança de Sociedade “. No seu primeiro capítulo, intitulado Regras da Dança, além de tratar das posições básicas para dançar, preocupava-se também com as regras de etiqueta dos cavalheiros e damas.

Do capítulo com o nome Regras de Civilidade Concernentes à Dança, destacam-se os seguintes aspectos: a necessidade de se manter a ronda no salão e de os pares evitarem choques entre si; a atenção especial dedicada à elegância da postura e à leveza ao dançar; a observação de que o salão de baile não é um lugar apropriado para a exibição de passos e figuras com saltos e súbitas elevações de pernas, que seriam mais adequados a um espectáculo; conselhos a respeito do asseio, de palavras e gestos educados e até mesmo sobre os sorrisos que o par deve trocar entre si durante o acto de dançar, tendo em vista tratar-se de uma actividade agradável e eminentemente social. Este capítulo referia também a necessidade de os professores de dança, para além de ensinarem passos, figuras e marcações das diversas danças, levar os seus alunos a desenvolver sensibilidade para os vários ritmos, bem como a adoptar o comportamento social adequado aos salões de dança.

A entrada na pista de dança deve ser feita no sentido em que os outros dançarinos estão a dançar ( geralmente isto acontece no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio ). O par deve respeitar quem já está na pista e ocupar um espaço disponível na mesma.

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